APARIÇÃO DE CRIANÇA no Pina

ESSE RELATO ACABA DE SER ENVIADO POR UMA INTERNAUTA QUE MORA EM RECIFE, NO BAIRRO DO PINA E QUE NÃO QUER SER IDENTIFICADA. O OCORRIDO ABAIXO FOI SUPERFICIALMENTE CORRIGIDO/REVISADO PELA REDAÇÃO. ENTRETANTO, TODOS OS FATOS AQUI RELATADOS FORAM FIELMENTE MANTIDOS:

Aconteceu há aproximadamente um ano. Eu namorava com um rapaz que costumava me visitar em casa. Moro em um prédio antigo no bairro do Pina. Minha rua não é umas das principais do bairro e é, talvez por esse motivo, desprovida de iluminação pública eficiente. Ou seja, nem todas as luzes dos postes funcionam, o que torna o ambiente tenebroso ao cair da noite. A aproximação com a praia faz com que os ventos sejam sentidos com força, o que pode ser considerado um ingrediente fundamental para aumentar o medo de quem tem.

E foi em uma noite assim, fria e escura, que eu percebi que morava em um edifício habitado por um espírito. Meu namorado da época estava indo para casa e fui deixa-lo no portão da frente do prédio, como de costume. Foi nesse momento que ele virou-se para trás para me dar o beijo de despedida e seu rosto ficou totalmente pálido. Algo muito assustador havia acontecido atrás de mim. Meu “ex” não conseguia falar uma palavra. Apenas, ficou inerte com a feição de quem assistindo a própria morte. Sua pernas ficaram fracas e ele teve que se segurar no portão para não cair.

Olhei para trás, mas não vi absolutamente nada. Apenas a subida da escada – escura – e a porta do elevador, que não estava no térreo. Só um copo de água e alguns minutos de respiração ofegante foram capazes de acalmar o jovem rapaz. Ele, então, contou que viu um garoto de aproximadamente 10 anos de idade saindo de dentro da parede e entrando no elevador. Entretanto, em nenhum momento, o meio de transporte havia chegado no térreo. Logo, a criança atravessara a porta do elevador.

Até aí, eu acreditava que ele tivera uma alucinação. Mas, uma vizinha, percebendo a movimentação e conversa alta no corredor, decidiu sair de casa e ver o que acontecia. Ela acabou acrescentando à história um pouco mais pimenta. Falou que já tinha visto um menino correndo pelos corredores duas vezes. Contudo, acreditava até então ser um sobrinho ou neto de algum morador, já que filhos, ninguém que residia ali possuía.

O rapaz que vira o espectro se acalmou e foi embora e não voltou nunca mais. Conversando com todos os moradores, descobri quem poderia ser aquela criança. O primeiro morador do local informou que, logo após a inauguração da edificação, um incêndio acidental matou uma criança que estava sozinha no elevador. Quem passou correndo pelos corredores para se salvar, ouviu o garoto do lado de dentro gritando, chorando e suplicando por salvação.

Hoje, comenta-se que o menino não sabe que morreu e, por isso, ele continua brincando pelos corredores.

Até quando ele vai continuar sem saber o que aconteceu?
Ninguém sabe... 


Ass.,
"G."

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