O Serial Killer de Recife: PAPA-FIGO

Durante vários anos, no fim do século XIX e início do século passado, uma figura pavorosa e temida amedrontou a população de Recife e acabou moldando o comportamento  de vários meninos e meninas. Conhecido como o Papa-Figo, esse desalmado assassino andava pelas ruas quando anoitecia à procura de crianças. Achando-as, ele sequestrava, matava e comia os seus fígados. Alguns moradores da cidade afirmam ter avistado o perigoso sujeito caminhando com um saco grande nas costas em bairros como: SÃO JOSÉ, GRAÇAS, BENFICA, BOA VISTA, RECIFE ANTIGO e DOIS IRMÃOS. Povoados da zona da mata também já tiveram o desprazer de ter o Papa-Figo vagando por suas proximidades. O saco grande foi o elo de ligação que levou todos a acreditarem que tratava-se do mesmo ser.




Reza a lenda que essa figura medonha era um homem normal, como qualquer outro. Porém, o infeliz acabou sendo acometido por uma enfermidade terrível e desconhecida no sangue. O efeito colateral da doença era o aparecimento de chagas extremamente asquerosas em sua pele que progrediam rapidamente. E o pior: A síndrome não tinha cura!


Segundo boatos, após muita luta dele em busca de médicos que pudessem o ajudar, um velho empregado de sua família tratou logo de informar que essa enfermidade poderia ser controlada apenas de uma forma. Ele teria que comer fígados de crianças até o fim da vida. Quem viveu no Recife nessa época ouviu até falar que, às vezes, o referido empregado saia para ajudar o seu patrão a caçar. Consequentemente, neste período, casos de várias crianças desaparecidas e até de recém-nascidos foram atribuídos à maldade do Papa-Figo.

O curioso de tudo é que esse ser assustador parece ter demorado a morrer. Em meados do século XX, houve uma história que assombrou Casa Amarela. Dizia-se que o amaldiçoado havia tornado a atacar por lá. Porém dessa vez, ele usava um carro preto. Enquanto brincavam pelo bairro, várias crianças da época foram surpreendidas por um carro escuro que estacionava por perto. Não é preciso dizer que a brincadeira cessava imediatamente e as pernas dos infantes eram exercitadas ao máximo até chegarem em suas casas. Contudo, o Papa-Figo parece ter conseguido êxito nesse período, pois o rapto de um menino foi relacionado ao diabólico sequestrador.

Até hoje, ninguém sabe como e quando ele morreu. Porém, o medo que ele causou em Recife antigamente foi tão grande que, para muita gente, é como se ele ainda estivesse vivo... pronto para atacar de novo!

Comentários

  1. Cresci ouvindo essas histórias! São realmente fantásticas e muito pernambucanas. Uma singularidade da nossa terra mesmo. É importante que valorizemos sempre!
    Se animar, dê uma passadinha no meu blog: opapafigo.blogspot.com.br

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