Foto: Marcelo Lyra |
O piano toca sozinho nas madrugadas solitárias, um espírito de uma bailarina dança no palco como se estivesse apresentando um espetáculo fúnebre, vozes são ouvidas - algumas vezes cantando - e isso é só um pequena parte do leque de peripécias praticadas pelas almas penadas.
Uma história muito conhecida é a de um trabalhador que executava seu serviço à noite e avistou um homem subindo pelas escadas. Como o local estava fechado para o público, o funcionário foi até o primeiro andar para solicitar que o indivíduo misterioso fosse embora. Mas, para seu completo espanto, não havia ninguém lá em cima.
Outra funcionária foi ao banheiro em um momento de solidão do teatro e quando ia sair do recinto, ficou paralisada, sem saber o que fazer. Havia uma mulher vestida de branco, com algodão nas narinas e nos ouvidos, bem em frente à porta de saída do banheiro. O relato dessa trabalhadora, que acabou perdendo a sua voz na medonha ocasião, pode ser encontrado nos arquivos do Diário de Pernambuco, em uma matéria veiculada no ano de 1992, intitulada "...mas que eles existem, existem", de autoria da jornalista Sandra Correia.
Nos camarins, corredores, escadas, palco, banheiros e na plateia, os seres do outro mundo já foram vistos. No Teatro Santa Isabel, eles estão por toda parte.
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